Padilha chama Alckmin de “lento” e mostra otimismo em relação a pesquisas

  • Por Jovem Pan
  • 17/09/2014 19h06
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Nos oito minutos de entrevista Globo/ Zé Paulo Cardeal Alexandre Padilha cede entrevista a César Tralli

Alexandre Padilha (PT) participou na tarde desta quarta do SPTV 1ª edição, da Rede Globo. Ao apresentador César Tralli, Padilha respondeu sobre seus números nas pesquisas, a saíde, o dinheiro que terá disponível, a questão do crack e de segurança pública. Confira os principais trechos abaixo.

Tralli começou questionando os ainda baixos números de Padilha nas pesquisas de intenção de voto. Depois de mais de um mês de campanha, o candidato petista tem apenas 9% da preferência do eleitorado.

Padilha preferiu analisar com outros olhos e ressaltou o crescimento que tem tido (de 4% nos dois últimos levantamentos). “É a primeira vez que eu sou candidato”, justificou.

O candidato mostrou-se desinformado quanto à porcentagem de rejeição em relação a ele. De 15 de agosto a 4 de setembro, o número de pessoas dizem não votar em Padilha de jeito nenhum subiu de 28% para 37%. Na mais recente pesquisa Datafolha, o número oscilou para 36%.

Tralli perguntou a respeito do aumento e Padilha citou o último declínio, mas errou o número, dizendo que já teve 40% de rejeição, o que não ocorreu.

Sobre a saúde, o apresentador da Globo lembrou que esta ainda é a principal preocupação da população brasileira, sendo que Padilha foi o último ministro da área.

O petista replicou, então, citando o programa Mais Médicos e o aumento da Farmácia Popular. “Quero ser governador para fazer o que só o governo do Estado de São Paulo pode fazer: reduzir as filas de cirurgias e exames”, concluiu.

César Tralli mencionou promessa feita pelo atual prefeito Fernando Haddad, de que receberia mais dinheiro da União por ser do PT, valores que não teriam vindo.

“O Governo do Estado de São Paulo recebeu R$35 milhões que o atual governador não executa”, disse também Padilha, chamando em seguida Alckmin de “lento”.

Tralli lembrou, em seguida, do Programa Nacional de Combate ao Crack, que não preveniu o aumento da “epidemia” da droga no estado paulista. Padilha elogiou o programa de Haddad na cracolândia, o “De Braços Abertos” e disse novamente que o atual governador e candidato à reeleição não usou os recursos disponíveis. “Os municípios que quiseram abraçar essa ideia fizeram”, afirmou.

Questionado sobre uma possível ausência em seu programa de governo de propostas para enfrentar a criminalidade entre os menores de idade, Padilha alegou que a ideia do CEU da Juventude preveniria a situação.

“Além de enfrentar o problema dos jovens, dos menores infratores, nós vamos enfrentar o problema dos maiores infratores. 96% dos crimes do Estado de São Paulo é com os maiores”, disse ainda.

Padilha também se disse contra mudar a Constituição para reduzir a maioridade penal e que quer “enfrentar os maiores que aliciam os menores”.

“Em quatro anos, eu quero realizar mudanças no Estado de São Paulo, que é governar para as pessoas que não foram vistas pelo atual governo”, disse, citando “regiões que só receberam presídios e pedágios altos”, jovens e mulheres vítimas de violência.

Paulo Skaf (PMDB) e Geraldo Alckmin (PSDB) já deram entrevista ao programa vespertino da Globo.

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