Como vai funcionar o pagamento do coronavoucher

  • Por Jovem Pan
  • 07/04/2020 10h35 - Atualizado em 07/04/2020 10h55
coronavoucher, auxilio emergencial Pedro Guimarães anunciou também a criação de cerca de 30 mil contas-poupança digitais

Foi anunciado na manhã desta terça-feira (7) o cronograma de pagamento do auxilio emergencial oferecido pelo governo federal durante a pandemia do novo coronavírus.

O benefício batizado de “coronavoucher” – de R$ 600 ou de R$ 1,2 mil para mães solteiras – será pago por pelo menos três meses para compensar a perda de renda decorrente da crise. Terão direito: trabalhadores informais cadastrados no aplicativo, titular de MEI, inscritos no Cadastro Único até o dia 20 de março, quem cumprir o requisito de renda média e ser contribuinte individual ou facultativo do INSS.

Todos os beneficiários devem ter mais de 18 anos, renda mensal de até meio salário mínimo por pessoa (R$ 522,50), renda mensal de até três salários mínimos por família (R$ 3.135) e não ter recebido rendimentos tributáveis acima de R$ 28.559,70 em 2018. A mulher que for chefe de família e mãe terá direito a duas cotas mensais.

De acordo com informações do presidente da Caixa Econômica Federal, Pedro Guimarães, o pagamento da primeira parcela será feito até o dia 14 de abril. Para alguns grupos, como correntistas da CEF ou do Banco do Brasil, já pode começar nesta quinta-feira (9).

A segunda parcela será paga ainda em abril, entre os dias 27 e 30 — conforme data de aniversário. A terceira e última parcela será paga entre os dias 26 e 29 de maio, também conforme a data de nascimento. “Nos próximos 45 dias faremos os três pagamentos do beneficio”, disse Pedro.

Pedro Guimarães anunciou também a criação de cerca de 30 mil contas-poupança digitais para quem estiver cadastrado receba sem precisar ir até a agência os lotérica. A conta não terá custos, nem para DOC ou outras transferências bancárias.

“Nos preocupamos com a saúde da sociedade, inserção econômica e saúde financeira. Não temos conhecimento de nenhum país do mundo que colocou até 30 milhões de pessoas com contas em banco de graça.”

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