Para Aécio Neves, presidente se acovardou e “1º de maio vai ficar lembrado na história como o dia da vergonha”
Em festa realizada pela Força Sindical na zona norte de SP, o senador Aécio Neves foi contundente em seu discurso. Segundo ele, o dia 1º de Maio, ficará marcado como o dia da vergonha nacional imposta pelo Governo federal, já que houve um sucateamento dos trabalhadores por parte do PT.
“Esse 1º de Maio vai ficar lembrado na história do Brasil como o dia da vergonha, o dia em que a presidente da República se acovardou e não teve coragem de olhar nos olhos do trabalhador brasileiro para dizer que mentiu durante a campanha eleitoral e hoje tira os direitos daqueles que sustentam este país. O legado do PT para os trabalhadores é inflação alta, desemprego crescendo e a economia lá embaixo”, bradou o presidente nacional do PSDB.
Aécio Neves comentou sobre a corrupção na Petrobras e ressaltou que haverá, na CPI da Petrobras no Congresso, um requerimento para que o presidente da Petrobras, Aldemir Bendine, seja convocado para explicar sobre possíveis sumiços de provas de corrupção na estatal.
O senador falou também sobre a denúncia contra o ex-presidente Lula, que será investigado por tráfico de influência internacional e disse que o caso precisa ser “rigorosamente” investigado.
De acordo com reportagem da revista Época, o petista continuou usando a influência e o prestígio político que adquiriu nos oito anos na presidência do país para favorecer grandes empreiteiras brasileiras em negociações com governos estrangeiros, entre eles países da América Latina e África.
Os acordos teriam ocorrido entre 2011 e 2014, após o ex-presidente deixar o Palácio do Planalto. O núcleo de Combate à Corrupção da Procuradoria da República teria aberto o inquérito há cerca de uma semana.
Também estava presente no evento da Força Sindical, o presidente da Câmara dos Deputados. Eduardo Cunha ressaltou durante seu discurso a correção do FGTS através do índice da poupança. Ele destacou ainda que nada passará pelo Congresso, que tire os direitos dos trabalhadores.
“Dificilmente aquilo que for caracterizado como retirar direito do trabalhador passará no Congresso Nacional. Que o debate seja feito. Eu sou o presidente, tenho que conduzir o debate. Eu acho que vocês estarão lá com voz e direito de fazer valer a opinião e que o parlamento decida da melhor maneira”, discursou.
Eduardo Cunha disse ainda que não quer e espera que não haja muitas mudanças em relação ao texto sobre a proposta de terceirização no Senado. Ele ressaltou que, caso volte com muitas mudanças, esta questão precisará ser revista.
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