Para evitar atritos, e em busca de apoio, Dilma deve oferecer 7º ministério ao PMDB
Como forma de atender às expectativas do vice-presidente, Michel Temer, e da bancada do PMDB na Câmara, a presidente Dilma deve entregar ao partido sete ministérios, em reforma administrativa que está prevista para ser divulgada nos próximos dias.
Dentre as pastas que podem passar a ser comandados pelo PMDB está a do Ministério da Saúde, que possui o maior orçamento da Esplanada dos Ministérios.
Hoje, o PMDB ocupa seis cadeiras no primeiro escalão. Agricultura, Aviação Civil, Portos, Turismo, Minas e Energia e Pesca. Como forma de uma reaproximação com a bancada peemedebista, Dilma ofereceu dois ministérios aos PMDB na Câmara. Além do Ministério da Saúde, a presidente sinalizou uma mudança favorável ao PMDB em uma possível mudança na pasta da Infraestrutura, que seria criada com a fusão dos ministérios do Transporte, Portos e Aviação Civil.
Entretanto, Michel Temer pretendia emplacar a vaga do ministro Eliseu Padilha, na Aviação Civil. Para não criar atritos, Dilma desistiu da fusão das pastas e sinalizou que Padilha deve continuar na Esplanada dos Ministérios.
Na reforma administrativa, Dilma prometeu a senadores do PMDB o comando de mais dois ministérios. No entanto, Dilma sofreu pressões para que se mantivesse no Governo os ministros Henrique Eduardo Alves (Turismo) e Hélder Barbalho (Secretaria da Pesca).
No início, Dilma ROusseff pretendia dar seis ministérios ao PMDB, mas para evitar crise com o partido aliado, concordou em aumentar o númeor para sete pastas.
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