Para Jaques Wagner, gravação de conversa de Dilma e Lula foi arbitrariedade

  • Por Agência Estado
  • 16/03/2016 21h27
Brasília - O ministro da Casa Civil, Jaques Wagner concede entrevista coletiva após reunião com o vice presidente Michel Temer (Valter Campanato/Agência Brasil) Valter Campanato/Agência Brasil Jaques Wagner

Recém-nomeado para o cargo de ministro-chefe do Gabinete Pessoal da Presidência, Jaques Wagner, afirmou na noite desta quarta-feira (16) que a gravação do telefonema entre a presidente Dilma Rousseff e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva foi uma arbitrariedade.

“Não se pode violar ou interceptar o telefone da presidente da República. Isso fere a segurança dela. Não sabemos como ele (Sérgio Moro, juiz) conseguiu violar o sistema da presidente”, afirmou o ministro, em declaração divulgada por meio de sua assessoria de imprensa.

Wagner disse ser favorável às investigações, mas ressaltou que “grampo é inadmissível”. Ainda segundo ele, a conversa entre Dilma e Lula, nomeado ministro-chefe da Casa Civil, foi interpretada fora do contexto. “Os diálogos estão sendo interpretados fora do contexto para criar fato político negativo”, afirmou.

Jaques Wagner está em Salvador, na Bahia, e retorna a Brasília nesta quinta (17).

Comentários

Conteúdo para assinantes. Assine JP Premium.