Paulo Roberto Costa teria recebido R$1,4 milhão de propina por Pasadena
Paulo Roberto Costa, ex-diretor da Petrobras, teria informado que recebeu R$1,4 milhão como propina pela compra da refinaria de Pasadena (EUA), superfaturada e que provocou grande prejuízo aos cofres públicos.
Costa, que aceitou dar depoimento em esquema de delação premiada à Polícia Federal, deve dar muitos detalhes ainda, porque ele é metódico e tem anotado todos as trocas financeiras envolvidas, informam pessoas ligadas à CPI e outras que acompanharam parte da investigações, mas ainda não tiveram acesso total aos autos da delação – que deve, ser, por lei, sigilosa.
Se Paulo Roberto Costa, que era diretor de refino, informou que recebeu R$1,4 milhão, imagina-se o que teria recebido Nestor Cerveró, diretor internacional e pessoa chave na decisão da empresa de compra da refinaria de Pasadena, que deu prejuízo de US$ 1 bilhão (de dólares) ao Estado.
Sempre que há petróleo envolvido, também há muito dinheiro. R$1,5 milhão é considerado pouco em comparação com a indústria bilionária da commodity.
Há informações de que Paulo Roberto Costa negociaria proteção à família com a Polícia Federal. Para receber isso, em contrapartida, além de devolver o dinheiro, ele deve apresentar muitos nomes e o caminho do dinheiro saindo da Petrobras e chegando aos caixas provados de campanhas.
A expectativa é de que muita coisa ainda vá aparecer.
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