Pedido de Flávio Bolsonaro sobre foro privilegiado ‘cheira muito mal’, afirma Kim Kataguiri

  • Por Jovem Pan
  • 17/01/2019 16h27 - Atualizado em 17/01/2019 16h34
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Jose Lucena/Estadão Conteúdo Flávio teria alegado ao STF que, eleito senador, teria direito a foro especial na Corte

O deputado federal eleito Kim Kataguiri (DEM-SP) e o Movimento Brasil Livre – ao qual ele é ligado – criticaram nesta quinta-feira (17) a suspensão do procedimento investigatório contra Fabrício Queiroz, ex-assessor de Flávio Bolsonaro.

Segundo reportagem, o deputado estadual do Rio de Janeiro teria recorrido ao Supremo Tribunal Federal (STF) alegando que, eleito senador em outubro passado, teria direito a foro privilegiado e só poderia ser alvo de inquéritos com autorização da Corte.

“O pedido de Flávio Bolsonaro cheira muito mal”, escreveu em rede social Kim Kataguiri, que quer ser candidato à presidência da Câmara dos Deputados. “Entrar com pedido para ser investigado em foro especial é, no mínimo, suspeito.”

“Quando a imprensa divulgou fake news [notícia falsa] sobre Fernando Holiday [vereador de São Paulo], ele mesmo se denunciou no MP [Ministério Público] para ser investigar (sic) e mostrar que é inocente”, exemplificou o deputado eleito.

MBL

Nas redes sociais, o Movimento Brasil Livre questionou a atitude do filho do presidente Jair Bolsonaro. “Então Flávio Bolsonaro está sendo investigado? Não era apenas seu ex-assessor?”, publicou. O caso é investigado sob sigilo.

O grupo ainda indagou sobre a limitação do foro especial, feita pelo Supremo Tribunal Federal, “a eventos ocorridos durante o mandato e relativos ao mandato”. Os atos de Queiroz aconteceram durante mandato de Flávio no parlamento fluminense.

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