Petistas entram em confronto com manifestantes em frente ao Planalto

  • Por Agência Estado
  • 16/03/2016 18h54
DF - PROTESTO/LULA/PLANALTO - POLÍTICA - Manifestantes fazem protesto contra a nomeação do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva para o Ministério da Casa Civil e exibem faixa em apoio ao juiz Sérgio Moro na frente ao Palácio do Planalto, em Brasília. 16/03/2016 - Foto: DIDA SAMPAIO/ESTADÃO CONTEÚDO Dida Sampaio/Estadão Conteúdo AE - Manifestantes fazem protesto contra a nomeação do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva para o Ministério da Casa Civil

Um pequeno grupo de petistas entrou em confronto com centenas de manifestantes que, nesta noite, protestam contra a nomeação do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva para a Casa Civil em frente ao Palácio do Planalto. Houve correria e a polícia agiu com truculência entre os manifestantes, com uso de cassetetes e spray de pimenta.

Neste momento, a Praça dos Três Poderes, uma da principais vias de acesso à região central de Brasília, está tomada por manifestantes e o trânsito no local foi parcialmente bloqueado. O grupo grita palavras de ordem e pede a saída de Lula e do PT.

A polícia ainda está reforçando o contingente no local. Manifestantes chegaram a gritar que iriam invadir o Planalto, o que não ocorreu. Um cordão de isolamento da polícia foi formado em frente de toda a extensão do Palácio. 

O grupo que está fazendo a manifestação é formado, em sua maioria, por funcionários que, na saída do trabalho, resolveram protestar.

Aliado do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), o deputado federal Carlos Marun (PMDB-MS) foi expulso por manifestantes que protestam contra a nomeação do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva para a Casa Civil em frente ao Palácio do Planalto. Ao tentar se juntar ao grupo, Marun foi expulso sob os gritos de “ladrão”. Os manifestantes conduziram o parlamentar até o estacionamento do prédio do Congresso.

Marun atribuiu o protesto à cor de sua gravata vermelha. Segundo ele, os manifestantes devem tê-lo confundido com algum parlamentar do PT. O deputado reconheceu, contudo, que, mesmo depois de dizer que não é PT, os participantes do movimento continuaram o protesto. Na avaliação do parlamentar, há uma rejeição à classe política como um todo. “Não é com esse tipo de comportamento, atingindo nós que somos a favor do impeachment, que vai se resolver alguma coisa”, afirmou o deputado.

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