PF ataca grupo que traficava drogas da Holanda pelos Correios

  • Por Jovem Pan
  • 09/10/2019 10h34
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Arquivo/Agência Brasil pf Os agentes da PF cumprem sete mandados de busca e apreensão em Curitiba e em Piraquara, em endereços ligados aos investigados

A Polícia Federal (PF) deflagrou nesta quarta-feira (9) a Operação Holanda para desarticular um grupo que traficava drogas que chegavam ao Brasil pelo centro internacional de encomendas dos Correios em Pinhais (PR), região metropolitana de Curitiba.

Segundo a PF, os investigados interceptavam entorpecentes que chegavam em encomendas oriundas da Holanda para posterior venda

Os agentes da PF cumprem sete mandados de busca e apreensão em Curitiba e em Piraquara, em endereços ligados aos investigados. Entre eles estão dois ex-funcionários de carreira dos Correios e três ex-funcionários terceirizados.

As ordens foram expedidas pela 9ª Vara Federal de Curitiba e a ação tem apoio da Gerência de Segurança Operacional dos Correios.

A ação é um desdobramento da Operação Hexa, que cumpriu mandados de prisão temporária contra três funcionários dos Correios que trabalhavam no centro de encomendas de Pinhais em fevereiro deste ano. As prisões foram posteriormente convertidas em preventivas, por causa da prática de peculato e associação criminosa, diz a Polícia Federal.

Segundo a PF, a partir da análise do material obtido na Hexa, identificou-se que o grupo tinha como foco desviar e vender drogas sintéticas que eram enviadas de diversas cidades da Holanda para o Brasil e chegavam ao centro internacional dos Correios em Pinhais.

O grupo interceptava as encomendas no momento da triagem, na própria estação de trabalho dos investigados, diz a PF. Segundo a corporação, os membros da quadrilha identificavam a origem e características dos objetos postais e, se os pacotes contivessem droga sintética, eram interceptados e subtraídos para posterior venda.

A Operação realizada nesta manhã, segundo a PF, tem o objetivo de angariar elementos adicionais de prova relacionados aos crimes e identificar o alcance das ações dos investigados.

Defesa

A reportagem busca contato com os Correios. O espaço está aberto para a manifestação da empresa.

*Com informações do Estadão Conteúdo

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