PF cumpre seis mandados de busca e apreensão em operação contra o tráfico de armas

Foram cumpridos seis mandados de busca e apreensão em três cidades, além do bloqueio de bens pertencentes aos investigados, que podem chegar até R$ 10 milhões

  • Por Jovem Pan
  • 02/03/2023 20h14 - Atualizado em 02/03/2023 21h52
Polícia Federal/Divulgação Polícia Federal Operação Embarque Negado cumpre seis mandados de busca e apreensão nesta quinta-feira, 6

A Polícia Federal (PF) cumpriu seis mandados de busca e apreensão em Porto Seguro Feira de Santana, na Bahia, e em Foz do Iguaçu, no Paraná, pela Operação Conexão Guaraní contra uma organização especializada em tráfico de armas. As ordens fora deferidas pela 3ª Vara Criminal do Rio de Janeiro. De acordo com a PF, foi efetuado o bloqueio de bens dos investigados (valores em contas bancárias, veículos e imóveis serão objeto de avaliação posterior). O montante pode chegar até R$ 10 milhões. Segundo a PF, a operação foi deflagrada após a imprensa paraguaia noticiar a apreensão de um carga com cerca de 180 fuzis desmontados no Aeroporto Internacional Guaraní, em Ciudad del Este, no Paraguai, em março de 2020. De acordo com apurações da época, a carga estava em uma avião que havia decolado de Miami, nos Estados Unidos, rumo ao aeroporto paraguaio. Em seguida, o armamento chegaria no Rio de Janeiro e seria vendido irregularmente para facções criminosas. Ainda segundo o órgão, foram apreendidos três veículos, diversos celulares, chips de operadoras estrangeiras e diversos documentos. Ainda foram apreendidas duas aves silvestres mantidas em cativeiro, resultando na prisão de uma pessoa, que foi liberada após lavratura do termo circunstanciado de ocorrência e aceitação do compromisso de comparecer em juízo, por se tratar de um crime de menor potencial ofensivo.

O grupo registrou o conteúdo da carga diferente do que era efetivamente transportado na tentativa de ludibriar o policiamento, além de atribuir sua propriedade a um “laranja”, que não tinha conhecimento do fato. Além da PF, participaram da ação a Força-Tarefa Internacional de Combate ao Tráfico de Armas e Munições (FICTA), composta por integrantes da Secretaria Nacional de Segurança Pública e supervisionada pelo Serviço de Repressão ao Tráfico de Armas da Polícia Federal; a Agência de Investigações de Segurança Interna (Homeland Security Investigations – HSI) da Embaixada dos Estados Unidos; a Adidância da Polícia Federal no Paraguai; e outras entidades nacionais e internacionais.

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