PF diz que ‘caberá à Justiça’ definir o destino das mensagens hackeadas

  • Por Jovem Pan
  • 25/07/2019 19h52 - Atualizado em 25/07/2019 19h56
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Estadão Conteúdo Segundo a PF, a Operação Spoofing não tem como objeto a análise das mensagens supostamente subtraídas de celulares invadidos

A Polícia Federal informou na noite desta quinta-feira (25) que caberá à Justiça definir qual será o destino das mensagens hackeadas de autoridades que foram apreendidas nesta semana com a deflagração da Operação Spoofing.

“A Polícia Federal esclarece que as investigações que culminaram com a deflagração da Operação Spoofing não têm como objeto a análise das mensagens supostamente subtraídas de celulares invadidos. O conteúdo de quaisquer mensagens que venham a ser localizadas no material apreendido será preservado, pois faz parte de diálogos privados, obtidos por meio ilegal. Caberá à justiça, em momento oportuno, definir o destino do material, sendo a destruição uma das opções”, disse, em nota.

Mais cedo, o presidente do Superior Tribunal de Justiça (STJ), ministro João Otávio de Noronha, havia afirmado que o ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro, teria determinado a destruição das mensagens “para não devassar a intimidade de ninguém”.

Noronha é apontado como uma das vítimas das invasões ao lado dos presidentes da Câmara, deputado Rodrigo Maia (DEM-RJ), e do Senado, Davi Alcolumbre(DEM-AP), do presidente da República, Jair Bolsonaro, e de ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) e outras autoridades.

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