PGR analisará se abre inquérito contra Onyx e mais nove parlamentares por suposto caixa 2
A pedido da Procuradoria-Geral da República, o ministro do Supremo Tribunal Federal Edson Fachin determinou a instauração de procedimentos individuais em relação a dez parlamentares. Um deles é o deputado federal Onyx Lorenzoni.
O deputado do DEM é o futuro ministro da Casa Civil do governo de Jair Bolsonaro. Em entrevista ele admitiu ter recebido R$ 100 mil em caixa dois e pediu desculpas.
A decisão de Fachin atende ao pedido da procuradora-geral da República, Raquel Dodge, feito na semana passada. Agora Dodge decidirá em quais casos pede a abertura de inquérito, em quais pede arquivamento ou se envia para instâncias inferiores caso o fato não tenha relação com o mandato. Além deste caso, há outros em que políticos podem perder o mandato e o foro no ano que vem.
Foram determinadas as aberturas de procedimentos preliminares contra os deputados Alceu Moreira (MDB-RS), Jerônimo Goergen (PP-RS), Marcelo Castro (MDB-PI), Onyx Lorenzoni (DEM-RS), Paulo Teixeira (PT-SP) e Zé Silva (SD-MG); e contra os senadores Ciro Nogueira (PP-PI), Eduardo Braga (MDB-AM), Renan Calheiros (MDB-AL) e Wellington Fagundes (PR-MT).
De acordo com Dodge, os dez citados teriam sido beneficiados com caixa dois entre 2010 e 2014, segundo delatores e tabela apresentada ao Supremo Tribunal Federal.
O ministro do STF, Edson Fachin, atendeu a outro pedido da PGR e arquivou menções de doações indevidas em 2006, porque não pode mais ter punição em razão do tempo decorrido. Foi feito o arquivamento ainda em relação a três ex-parlamentares que já faleceram: Homero Alves Pereira, Rubens Moreira Mendes Filho e Jorge Alberto Portanova Mendes Ribeiro Filho.
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