Pilotos de avião aprovam greve nacional; paralisação começa na próxima segunda

Profissionais da aviação reivindicam renovação da Convenção Coletiva de Trabalho e melhores condições para exercer a função

  • Por Jovem Pan
  • 15/12/2022 19h04 - Atualizado em 15/12/2022 19h05
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Sindicato Nacional dos Aeronautas/Flickr Greve Aeronautas Entre as demandas do grupo estão ganho real de 5% e recomposição salarial

Nesta quinta-feira, 15, pilotos, copilotos e comissários de voo aprovaram em sessão deliberativa o início de greve em todo país por tempo indeterminado. A paralisação tem como causa a frustração dos profissionais de aviação em relação a negociações da renovação da Convenção Coletiva de Trabalho. Segundo definido em reunião na Associação Nacional de Aeronautas, a greve terá início na segunda-feira, 19, nos aeroportos de São Paulo, Rio de Janeiro, Campinas, Porto Alegre, Brasília, Belo Horizonte e Fortaleza. Para não prejudicar o transporte aéreo dos viajantes, a paralisação irá durar apenas duas horas, das 6h às 8h, com exceção de viagens que incluam órgãos para transplante, vacinas e pessoas doentes. “Os aeronautas reivindicam recomposição das perdas inflacionárias, ganho real, tendo em vista os altos preços das passagens aéreas que têm gerado crescentes lucros para as empresas, e cláusulas sociais com melhores condições de trabalho para renovação da Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) de 1/12/2022 a 30/11/2023”, afirma a associação. Entre as demandas estão ganho real de 5%, recomposição salarial pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), definição dos horários de início, proibição de alterações na folga, além do cumprimento dos limites já existentes do tempo em solo entre etapas de voos. A proposta foi rejeitada suas vezes por empresas de aviação, acusadas de fazer com que os profissionais trabalhem horas adicionais. Segundo o comunicado de greve, ela será mantida até que as condições estipuladas sejam aceitas.

 

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