Plenário da Câmara vota nesta quarta-feira a cassação do deputado André Vargas

  • Por Jovem Pan
  • 10/12/2014 15h19
BRASILIA, DF, BRASIL, 18-02-2014, 21h00: sessão conjunta do Congresso Nacional para analisar vetos presidenciais. Sob a presidência do vice-presidente do Congresso deputado Andre Vargas (PT-PR), a sessão tem a polêmica do projeto de lei vetado pela presidente Dilma Rousseff que autorizaria a criação de até 269 novos municípios. Cerca de 200 manifestantes estão nas galerias defendendo a derrubada do veto. (Foto: Pedro Ladeira/Folhapress, PODER) Pedro Ladeira/Folhapress André Vargas em plenário da Câmara

Está em andamento na tarde desta quarta-feira (10) o processo de julgamento do deputado André Vargas. Ele é acusado de relações com o doleiro Alberto Youssef, preso acusado de lavar mais de R$ 1 bilhão e foi descoberto pela operação da Polícia Federal Lava Jato.

André Vargas era vice na Câmara dos Deputados e teve que renunciar, mas continua como deputado sem partido. Durante o processo houve tentativa de evitar esse julgamento para hoje, assim o mandato dele se encerraria, mas ele ficaria com a possibilidade de se candidatar daqui 2 anos, nas próximas eleições.

Antes houve confusão do plenário, porque o deputado José Mentor do PT-SP estava na presidência da Câmara e encerrou sessão por falta de quórum.

Reaberta a sessão, falaram o deputado Júlio Delgado do PSB-MG e a defesa de André Vargas e vão falar também os deputados que são favoráveis e contrários à cassação de mandato.

Vargas está sendo julgado porque usou o jatinho pago por Youssef, mas também pela tentativa de viabilizar a ação da Labogen para vender ao governo federal, e isso seria quebra de decoro parlamentar. A previsão é de que André Vargas seja cassado.

Esta é a ultima semana de funcionamento do congresso nacional, pois o próximo assume no dia 01 de fevereiro. Oficialmente vai até dia 23 de dezembro, mas o quórum na semana que vem será muito mais baixo devido ao fim de ano.

Hoje na CPI da Petrobras haverá a apresentação do relatório final do deputado Marco Maia do PT-RS. Nesse relatório ele vai indicar que houve desvios de recursos na Petrobras, mas não faz relações com nenhum partido político. Por isso, a oposição vai apresentar um relatório paralelo, pedindo o relacionamento da presidente como responsável pela compra da refinaria de Pasadena

Sobre o deputado Luiz Argôlo, José Maria Trindade destacou que ainda não existe prazo para seu julgamento. A expectativa é que seja na próxima semana ou que ele nem seja julgado. Sem julgamento ele continua elegível.

*Ouça mais detalhes no áudio

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