PMDB e aliados protegem Cunha contra ofensiva por possível afastamento

  • Por Jovem Pan - Brasília
  • 28/07/2015 14h02
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O presidente da Câmara dos Deputados Antonio Cruz/Agência Brasil O presidente da Câmara dos Deputados

A articulação para levar o presidente da Câmara, deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), a se afastar do cargo em caso de denúncia no Supremo esbarra na resistência do PMDB e de um grupo de partidos aliados.

O líder do PMDB, deputado Leonardo Picciani, sai em defesa de Eduardo Cunha e adianta que não há debate sobre o afastamento dele da presidência da Câmara mesmo se houver a aceitação, pelo STF, da denúncia que deve ser feita pelo Ministério Público.

Neste caso seria tecnicamente quando o presidente da Câmara passa a ser réu.

Cunha, na sua defesa, centra críticas no PT e no grupo de ministros do Palácio. Para ele há um acordo em andamento para a recondução do procurador-geral da República, Rodrigo Janot.

As digitais das investigações e da denúncia esperadas por ele são de ministros próximos da presidente Dilma.

O presidente do Senado Renan Calheiros assinou nota dizendo que não participa de acordos e que está isento neste caso de indicação de Rodrigo Janot para mais uma gestão na Procuradoria Geral da República. A atual gestão vai até 17 de setembro.

Informações do repórter Jovem Pan em Brasília, José Maria Trindade

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