Polícia Civil conclui identificação dos 26 mortos em operação contra o ‘Novo Cangaço’ em Varginha

Segundo órgãos de segurança, grupo se preparava para atacar distribuidora de valores do Banco do Brasil na cidade do sul de Minas Gerais

  • Por Jovem Pan
  • 06/11/2021 22h57 - Atualizado em 06/11/2021 22h59
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Divulgação/Polícia Militar de Minas Gerais Arsenal encontrado por policiais militares em sítio de Varginha durante operação que deixou 26 mortos Polícia encontrou armas e munições pesadas, como fuzis e escopetas, além de explosivos, coletes à prova de bala e outros objetos

A Polícia Civil de Minas Gerais concluiu a identificação dos 26 mortos em operação policial realizada no último domingo, 31, contra um grupo do ‘Novo Cangaço‘ que se preparava para atacar bancos da cidade de Varginha, no sul do Estado. Dos identificados, treze são mineiros; cinco são de Goiás; dois são ainda Distrito Federal e outros dois, do Maranhão. Os últimos quatro são um de São Paulo, um do Amazonas, um do Pará e um de Rondônia. As idades variam de 24 a 47 anos. A identificação foi feita através de impressões digitais, exceto a do último, para o qual foi necessário utilizar o teste de DNA. A Polícia Civil mineira ainda procurará identificar se os membros do grupo estiveram envolvidos em outros crimes através do país através de um banco genético.

Segundo informações policiais, os suspeitos se preparavam para atacar um centro de distribuição de valores do Banco do Brasil em Varginha, o que foi descoberto pelas forças de segurança através de um trabalho de inteligência. As mortes ocorreram em dois momentos distintos: na primeira, os agentes da Polícia Militar (PM) e da Polícia Rodoviária Federal (PRF) foram até um sítio alugado por causa da proximidade com o batalhão da PM e foram recebidos a tiros. 18 dos suspeitos morreram; posteriormente, em outra chácara, a PRF teria encontrado os demais suspeitos, que também foram mortos. Nenhum policial se feriu nas ações. As forças de segurança divulgaram imagens do que seria o arsenal apreendido, com armamentos de todos os calibres, como fuzis, escopetas e também “miguelitos”, usados para furar pneus de viaturas, além de uniformes, coletes balísticos, coturnos, roupas camufladas e carregadores já municiados. Também seriam usados materiais explosivos, galões de combustível e uma carreta com fundo falso para a fuga. A polícia mineira acredita que os suspeitos tenham relação com assaltos ocorridos em Uberaba (MG), Araçatuba (SP) e Criciúma (SC).

Confira a lista.

  • Artur Fernando Ferreira Rodrigues, 27 anos, Uberaba (MG);
  • Daniel Antonio de Freitas Oliveira, 35 anos, Uberlândia (MG);
  • Darlan Luiz dos Santos Brelaz, 41 anos, Goiânia (GO);
  • Dirceu Martins Netto, 24 anos, Rio Verde (GO);
  • Eduardo Pereira Alves, 42 anos, Brasília (DF);
  • Evando José Pimenta Junior, 37 anos, Uberlândia (MG);
  • Francinaldo Araújo da Silva, 44 anos, Eugênio Barros (MA);
  • Gerônimo da Silva Sousa Filho, 28 anos, Porto Velho (RO);
  • Gilberto de Jesus Dias, 29 anos, Uberlândia (MG);
  • Giuliano Silva Lopes, 32 anos, Uberlândia (MG);
  • Gleisson Fernando da Silva Morais, 36 anos, Uberaba (MG);
  • Isaque Xavier Ribeiro, 37 anos, Gama (DF);
  • Itallo Dias Alves, 25 anos, Uberaba (MG);
  • José Filho de Jesus Silva Nepomuceno, 37 anos, Caxias (MA);
  • José Rodrigo Dama Alves, 33 anos, Uberlândia (MG);
  • Julio Cesar de Lira, 36 anos, Santos (SP);
  • Luiz André Felisbino, 44 anos, Ipameri (GO);
  • Nunis Azevedo Nascimento, 33 anos, Novo Aripuanã (AM);
  • Pietro Henrique Silva da Fonseca, 20 anos, Uberlândia (MG);
  • Raphael Gonzaga Silva, 27 anos, Uberlândia (MG);
  • Ricardo Gomes de Freitas, 34 anos, Uberlândia (MG);
  • Romerito Araujo Martins, 35 anos, Goiânia (GO);
  • Thalles Augusto Silva, 32 anos, Uberaba (MG);
  • Welington dos Santos Silva, 31 anos, Parauapebas (PA);
  • Zaqueu Xavier Ribeiro, 40 anos, Goiânia (GO)
  • Adriano Garcia, 47 anos, Elói Mendes (MG)
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