Polícia divulga identidade das vítimas de atiradores de escola em Suzano

  • Por Jovem Pan
  • 13/03/2019 15h03 - Atualizado em 13/03/2019 15h36
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Marcelo Gonçalves/Estadão Conteúdo ataque a escola Foram 10 mortos no total após ataque a escola de Suzano

Em entrevista coletiva, a Polícia divulgou o nome de todas as vítimas dos atiradores que invadiram escola, nesta quarta-feira (13), e abriram fogo contra alunos e funcionários. Eles cometeram suicídio após policiais chegarem à instituição de ensino.

No total, foram 10 mortos – cinco alunos (com idades não reveladas), duas funcionárias e o dono de uma locadora de veículos (de onde um carro foi roubado pelos jovens), além dos dois atiradores, que haviam estudado na mesma unidade.


Confira os nomes:

Alunos:

  • Pablo Henrique Rodrigues
  • Cleiton Antonio Ribeiro
  • Caio Oliveira
  • Samuel Melquiades Silva de Oliveira
  • Douglas Celestino

Funcionárias:

  • Marilena Ferreira Vieira Umezo
  • Eliana Regina de Oliveira Xavier

Dono de locadora de veículos:

  • Jorge Antonio Moraes

Atiradores:

  • Guilherme Taucci Monteiro, de 17 anos
  • Luiz Henrique de Castro, de 25 anos

O crime

Os dois atiradores invadiram a Escola Estadual Raul Brasil, em Suzano, na Grande São Paulo, na manhã desta quarta-feira (13), e dispararam contra alunos e funcionários. A Polícia Militar confirmou a morte de oito vítimas, além dos assassinos.

Os dois jovens que atacaram a escola haviam estudado na própria unidade de ensino, de acordo com o secretário paulista da Segurança Pública, João Camilo Pires de Campos. Guilherme, inclusive, havia abandonado o colégio no ano passado.

Antes de invadirem a escola, os dois rapazes invadiram uma locadora de veículos e roubaram um Onyx branco, a bordo do qual foram à escola. No assalto, Jorge Antonio Moraes foi baleado. Socorrido, ele passou por cirurgia, mas não resistiu.

A investigação

O secretário afirmou nesta tarde que “a sequência dos fatos está sendo montada com reconstituição” pela polícia. Perícia é realizada no local. “É um dos dias mais tristes da minha vida”, afirmou ele, que esteve no local com o governador João Doria (PSDB).

Neste momento, a Polícia Civil toma depoimento de testemunhas do caso. “Nenhuma hipótese está descartada. A grande busca é qual foi a motivação”, afirmou, durante entrevista coletiva. Um dos pontos apurados é se os suspeitos cometeram suicídio.

Para ele, é possível que “um tenha sido eliminado [pelo outro] e o que eliminou tenha se suicidado”. Quando eles morreram, policiais com escudos estavam “a 10 metros”, o que impediu que eles invadissem uma sala de aulas repleta de estudantes.

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