Polícia do Rio prende suspeito em operação contra jogo Baleia Azul

  • Por Estadão Conteúdo
  • 18/07/2017 17h31 - Atualizado em 18/07/2017 20h18
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REGINALDO PIMENTA/ESTADÃO CONTEÚDO Operação Aquarius, coordenada pela Delegacia de Repressão aos Crimes de Informática (DRCI) da Polícia Civil do Rio de Janeiro, foi realizada em 20 municípios de 9 estados

A Polícia Civil do Rio de Janeiro prendeu em Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense, um homem de 23 anos durante operação realizada na manhã desta terça-feira, 18, contra uma rede de supostos envolvidos no jogo Baleia Azul, que induziria jovens ao suicídio via internet. Matheus Silva é suspeito de ser um dos “curadores” (coordenadores) desse crime nas redes sociais.

A operação, batizada Aquarius, também cumpre mandados de busca e apreensão em 20 municípios de nove Estados brasileiros. A investigação é da Delegacia de Repressão aos Crimes de Informática (DRCI) da Polícia Civil fluminense. Ela foi iniciada a partir de denúncias de pais de jovens supostamente envolvidos no jogo surgido na Rússia.

A polêmica do baleia-azul

No Baleia Azul, o suicídio é a etapa derradeira de 50 desafios que seriam propostos aos adolescentes participantes. Entre eles, estão assistir a filmes de terror, fomentar inimizades para si mesmo, automutilar-se, desenhar com lâmina uma baleia no braço e, como última missão, tirar a própria vida.

A própria existência do jogo, porém, já foi questionada. Há quem diga que é um boato de internet.

Induzir, instigar ou auxiliar suicídio é crime, punido no Brasil com reclusão (prisão) de dois a seis anos se a morte se consumar, ou de um a três anos, se da tentativa resultar lesão corporal grave.

A pena pode ser duplicada se o crime for praticado por “motivo egoístico” ou se a vítima for menor de idade ou se tiver a capacidade de resistência diminuída, por qualquer motivo.

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