Polícia e MP realizam operação contra 7 integrantes de milícia no RJ

A ‘Liga da Justiça’ atua, desde a década de 1990, na Zona Oeste do Rio, especialmente na região de Campo Grande, Santa Cruz e Paciência

  • Por Jovem Pan
  • 03/07/2019 08h54
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Agência Brasil Polícia Civil A Polícia Civil do Rio de Janeiro e o Ministério Público realizam uma operação na manhã desta quarta-feira (3) contra sete suspeitos de integrar a maior milícia do estado, chamada Liga da Justiça

A Polícia Civil do Rio de Janeiro e o Ministério Público realizam uma operação na manhã desta quarta-feira (3) contra sete suspeitos de integrar a maior milícia do estado, chamada “Liga da Justiça”. Até agora, foram presas cinco pessoas, entre elas um policial militar reformado.

Os criminosos foram denunciado pelos crimes de organização criminosa e lavagem de dinheiro, constatados a partir da investigação de inúmeras operações financeiras irregulares realizadas por pessoas físicas e jurídicas que integravam a “Liga da Justiça”. A milícia atua, desde a década de 1990, na Zona Oeste do Rio, especialmente na região de Campo Grande, Santa Cruz e Paciência.

Segundo o MP, a organização movimentou cerca de R$ 10 milhões de forma ilícita. Numa tentativa de dar aspecto legal aos recursos, foram usadas empresas como a Macla Extração e Comércio de Saibro Eireli – EPP e a Hessel Locação de Equipamentos Ltda, ligadas à organização criminosa.

Foi comprovado, ainda de acordo com o Ministério Público, que Luís Antônio da Silva Braga atua como braço financeiro e uma das lideranças do grupo. Ele é irmão do falecido Carlinhos ‘Três Pontes’, conhecido miliciano que chefiou a “Liga da Justiça” até sua morte, e também irmão de Wellington da Silva Braga, vulgo ‘Ecko’, igualmente apontado pelo setor de segurança pública como uma das principais lideranças milicianas foragidas.

Além de Luís Antônio, foram denunciados Clayton da Silva Novaes, Fabiana Castilho Alves Duque, Sidnei Coutinho Perrut, Carla dos Santos Alves da Silva, Márcio Jacob Hessel e Jenilson Simões Gonçalves.

A  denúncia foi recebida e as prisões decretadas pelo juízo da  42ª Vara Criminal da Comarca da Capital.

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