Polícia Federal investiga ameaça de morte contra Edinho Silva

  • Por Agência Brasil
  • 01/04/2016 21h55
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Brasília - O ministro da Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República (Secom), Edinho Silva, fala na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) dos Crimes Cibernético (José Cruz/Agência Brasil) José Cruz/Agência Brasil - 08/10/2015 O ministro da Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República

O ministro da Secretaria de Comunicação Social, Edinho Silva, foi ameaçado de morte por um internauta nesta sexta-feira (01/04) no Facebook. A ameaça foi feita em um comentário em uma postagem do perfil pessoal do ministro. O usuário da rede social escreveu palavrões e disse que Edinho iria morrer.

“Olha Edinho Silva, f…, quem vai morrer é você e os petistas. Vocês vão ver a democracia que vocês conhecem. Bala. Morrendo uns 50 petistas e comunistas, o resto foge com o rabo no meio das pernas. Bem o perfil de covardes”, escreveu o internauta, em uma sequência de mensagens.

Após o episódio, Edinho Silva divulgou nota criticando a intolerância e o Ministério da Justiça informou que a Polícia Federal já iniciou as investigações para apurar a ameaça. Na quinta-feira o ministro havia dado declarações defendendo o diálogo, sob risco da radicalização política gerar o “primeiro cadáver”.

“A ameaça a mim dirigida é mais uma demonstração da avalanche intolerante que tomou conta do Brasil. Pessoas falam em matar como se fosse um ato simples, sem significado. A partir deste episódio, enfatizo a necessidade de fortalecermos o diálogo como instrumento de superação da crise política, para vencermos a intolerância e unificarmos o país, respeitando a nossa diversidade política, religiosa, de opções cidadãs, de raças, gêneros e culturais”, disse o ministro, por meio de sua assessoria de imprensa.

No Facebook, Edinho Silva disse que a ameaça não o fará mudar suas convicções: “Continuarei defendendo a democracia, a legalidade, o respeito à Constituição Federal. E vou estar, em todos os espaços possíveis, defendendo que a única saída para a crise política que estamos enfrentando está no diálogo e na construção de uma agenda de unidade nacional, que seja maior que as divergências políticas e nos coloque novamente no caminho da retomada do crescimento econômico e do fortalecimento institucional. A democracia não admite atalhos, nem intolerância”, escreveu.

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