Polícia prende homem por importunação sexual e descobre que suspeito invadia casa das vítimas para espiá-las em MS

Durante as investigações, polícia constatou que o suspeito possui um histórico similar desde 2006

  • Por Jovem Pan
  • 05/10/2023 21h43
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Divulgação/Polícia Civil Polícia Civil do MS Objetos apreendidos pela polícia durante a investigação

Um homem foi preso suspeito de importunação sexual em Rio Negro-MS, nesta quinta-feira, 5. Segundo a Polícia Civil, o investigado perseguia e importunava mulheres no município e descobriu que o homem, de 44 anos, invadia a casa das vítimas no período noturno para espiá-las. Uma das vítimas procurou a delegacia reportando que era perseguida há mais de um ano. Ela relatou que a situação começou a se agravar recentemente, quando se deparou com o suspeito forçando a entrada em sua residência. Durante as investigações, a polícia constatou que o suspeito possui um histórico similar desde 2006, quando, segundo a polícia, invadiu a casa de uma mulher de cueca e tentou entrar pela porta dos fundos. Outra vítima denunciaram o homem devido a repercussão do caso. De acordo com a polícia, a mulher relatou que o homem passou as mãos em suas nádegas durante o seu trabalho. Ela teria relatado que ele passou a persegui-la com uma faca após sair do serviço. O suspeito foi ate a casa da vítima, no período da noite, e foi surpreendido por uma testemunha que gritou ao ouvir barulhos na porta. O homem fugiu do local.

A polícia solicitou prisão preventiva do homem, que foi acatado pelo Poder Judiciário, que também concedeu medidas protetivas de urgência para as vítimas. Segundo a polícia, agentes realizaram um monitoramento e conseguiram localizar e pender o investigado. A ação contou com apoio da Polícia Militar. Durante as buscas, também foram apreendidas a faca usada na investida contra as mulheres e uma garrucha calibre .22, segundo informou a corporação. O homem deverá responder pelos crimes de importunação sexual (com penas de 1 a 5 anos de prisão), perseguição (com pena de 6 meses a 2 anos de reclusão, com aumento da metade em razão da condição de sexo feminino), além de posse irregular de arma de fogo (com pena de 1 a 3 anos). A identidade das partes foram preservadas.

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