Policiais militares encerram motim no Ceará após 13 dias

  • Por Jovem Pan
  • 02/03/2020 07h17 - Atualizado em 02/03/2020 07h18
Foto: JARBAS OLIVEIRA/ESTADÃO CONTEÚDO A principal reivindicação para encerrar o motim, a anistia aos oficiais envolvidos na paralisação, não foi atendida pelo governo estadual

Os policiais militares que estavam amotinados em Fortaleza, no Ceará, há quase duas semanas votaram por encerrar o motim na noite do domingo (1º). A maioria dos oficiais presentes concordaram com a proposta apresentada pela comissão formada pelos Três Poderes do Estado.

Consta na proposta que os policiais terão apoio da OAB, Defensoria Pública, Ministério Público e Exército; direito a processo legal, sem perseguição e amplo direito a defesa e contraditório; não realização de transferências policiais para o interior do Estado em um prazo de 60 dias; revisão dos processos adotados contra os PMs durante o motim; investimento de R$ 495 milhões com salários da categoria até 2022; desocupação dos batalhões ainda na noite do domingo e retorno dos trabalhos na segunda-feira (2).

O ex-deputado federal Cabo Sabido, o líder do grupo amotinado que tem mandado de prisão pela abertura do motim e que apresentou as propostas, declarou após a votação. “Vocês acabaram de assinar minha demissão.”

A principal reivindicação para encerrar o motim, a anistia aos oficiais envolvidos na paralisação, não foi atendida pelo governo estadual.

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