Política de segurança não pode ser feita em detrimento da política cultural, diz ministro
Em desacordo com a MP federal, o que gerou polêmica e boatos de saída do cargo – ele nega intenção de deixar o governo -, o ministro contrapropôs que 3% dos valores arrecadados pelas apostas na Loteria sejam depositados diretamente no caixa da pasta, de modo a não estarem submetidos a contingenciamentos ou destinações outras. Sá Leitão assumiu há 11 meses.
Os recursos iriam da Caixa para um fundo, a subsidiar projetos escolhidos por um comitê gestor. Poderiam ser investidos em cerca de 1000 projetos, pelas contas baseadas nos números de 2017. A geração de postos de trabalho chegaria a 150 mil, com arrecadação de impostos de R $1,8 bilhão, disse.
“A resposta que tivemos do presidente foi muito positiva”, afirmou o ministro, dizendo-se confiante na “construção de uma solução” ao fim da análise do assunto pela Casa Civil, a Fazenda e o Planejamento.
Antes, disse que sempre que há crise a cultura é o primeiro setor a sofrer cortes. “A cultura é vista como algo secundário, não estratégico. Essa é uma postura burra, não existe outra palavra para definir isso. Na recessão, a medida inteligente é aumentar o investimento em cultura, aumentando a arrecadação.”
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