Por reajustes e contra privatização, funcionários dos Correios entram em greve

  • Por Jovem Pan
  • 11/09/2019 11h23
Divulgação/Findect Paralisação não tem data para terminar

Os funcionários dos Correios decidiram, na noite desta terça-feira (10), entrar em greve geral por tempo indeterminado. De acordo com o a Findect (Federação Interestadual dos Sindicatos dos Trabalhadores e Trabalhadoras dos Correios), a decisão foi tomada em assembleias de São Paulo, Rio de Janeiro, Tocantins, Maranhão e “na maioria dos Estados do país”.

Com a paralisação, a categoria tem como objetivo preservar os salários dos funcionários, que, segundo a Findect, correm risco de serem reduzidos “radicalmente”, assim como os benefícios. Outra reivindicação é não vender a estatal, que foi incluída no plano de no programa de privatizações do governo de Jair Bolsonaro (PSL) recentemente..

Em nota, a Findect diz que a direção dos Correios, “a mando do governo, se negou a negociar com os trabalhadores” e que, por isso, a greve “foi uma exigência para defender os direitos conquistados em anos de lutas, os salários, os empregos, a estatal pública e o sustento da família.”

“A direção da ECT e o governo querem reduzir radicalmente salários e benefícios para diminuir custos e privatizar os Correios. Entregar o setor postal a empresários loucos por lucro. Jogar no lixo o atendimento a todos os cidadãos, a segurança nacional envolvida nas operações, a integração nacional promovida pelos Correios!”, afirma a publicação do sindicato. “Infelizmente não restou alternativa. Para manter nosso Acordo Coletivo, repor as perdas aos salários e manter os empregos vamos ter que lutar. E tem que ser todo mundo junto e unido em cada setor e nacionalmente!”, completa.

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