Possibilidade de proibir pesquisas é criticada por cientistas políticos
A possibilidade de proibir pesquisas é criticada por cientistas políticos que defendem mudanças nos critérios dos institutos. Na avaliação de especialistas, os levantamentos deveriam ser feitos apenas em domicílio e de forma espontânea, quando o entrevistado menciona o candidato.
O presidente do TSE, Dias Toffoli, admitiu discutir as alterações, enquanto que no Congresso tramitam propostas que vetam a divulgação perto do pleito. O diretor do núcleo de pesquisa pública da USP, José Álvaro Moisés, analisou que se a mostragem for bem feita não existe erro, mas um registro da tendência.
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Moisés afirmou que a pesquisa faz parte do jogo democrático e é contra o veto antes da eleição. Falando a Thiago Uberreich, o cientista político da Fundação Getúlio Vargas, Francisco Fonseca, defendeu o levantamento espontâneo feito nos domicílios.
Fonseca acrescentou que a pesquisa não espontânea pode induzir quem está indeciso. Ele lembra que, em países como a França, os levantamentos são proibidos semanas antes das eleições.
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