“Precisamos ver se povo quer fazer história”, destaca Villa
O pedido de abertura do processo de impeachment de Dilma Rousseff acatado pelo presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha nesta quarta-feira (02) transformará dezembro no mês mais intenso da vida politica do Brasil, segundo o historiador e comentarista da Jovem Pan Marco Antônio Villa.
“Diferente do que se imaginou, que tudo acabaria em pizza e só voltaria em março, esta e a semana passada foram decisivas”, ressaltou. O momento político após esta decisão de Cunha torna a crise de um tamanho fenomenal e, de acordo com Villa, é difícil dizer o que vai acontecer não apenas no ano que vem, mas já amanhã: “pode acontecer tudo”.
Os próximos passos do processo de impeachment apontam para a formação de uma comissão, que terá a finalidade de encaminhar a denúncia para o plenário da Câmara Federal. “A primeira batalha foi vencida, e agora será uma guerra”, disse.
O historiador ainda ressaltou que a mobilização social é importante e pode ajudar o processo a ser mais rápido. “As ruas já estão se manifestando, e estamos assistindo à história, mas precisamos ver se povo quer fazer história”, reforçou. O momento brasileiro, que Villa chama de “depressão econômica”, não mais de recessão, destaca que o País clama urgentemente por um novo governo, e que Dilma não tem mais legitimidade.
“O PT irá argumentar que é um golpe, mas golpe é o petróleo, o mensalão, e o que estamos vendo na Lava Jato. Seguir a constituição não é”, completou.
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