Prefeitura de São Paulo abre consulta pública para concessão do Vale do Anhangabaú
A Prefeitura de São Paulo abriu, nesta quarta-feira (13), uma consulta pública para a concessão do Vale do Anhangabaú por 10 anos. O espaço está em obras desde junho do ano passado e chegou a ter o andamento da reforma temporariamente suspenso por contestações judiciais.
A organização selecionada ficará responsável pela gestão, manutenção, preservação e realização de atividades socioculturais. A área a ser concedida abrange, ainda, as Praças Ramos de Azevedo e Pedro Lessa, as Galerias Formosa e Prestes Maia, o baixio do Viaduto do Chá e um trecho adjacente da Avenida São João.
O edital publicado é para recebimento de propostas é online, até dia 22 de maio, data em que será realizada audiência pública virtual pelo site da Gestão Urbana.
A escolha da organização selecionada será feita em um segundo momento, ainda não definido. A preocupação é que a crise econômica provocada pelo novo coronavírus possa atrapalhar as propostas. O valor mínimo da oferta é de R$ 370 mil, a ser pago na assinatura do contrato, mas a organização também terá de repassar uma pequena parcela da receita anualmente. O valor estimado do contrato é de R$ 49,4 milhões para os 10 anos. A intenção da Prefeitura é diminuir gastos e também ter retorno financeiro.
Novo projeto
O novo projeto para o espaço prevê 850 jatos d’água, iluminação em LED e a implantação de 11 quiosques, sanitários, dentre outras modificações. A área que será concedida foi dividida em quatro zonas, que terão um número obrigatório de atividades diárias, tais como shows de espelhos d’água, música ao vivo e aula de ginástica.
Os quiosques e galerias deverão ter funcionamento diário obrigatório entre as 9 e as 23 horas. Nos fins de semana, ao menos três quiosques deverão funcionar 24 horas. Além disso, ao menos três pontos deverão ter segurança privada 24 horas, além de implementar monitoramento eletrônico com ao menos 16 câmeras.
Também são obrigatórias duas atividades de grande porte para no mínimo 250 pessoas, nos fins de semana depois das 18 horas. O estudo para concessão começou ainda com o prefeito Fernando Haddad (PT), em 2013. A atual gestão deu prosseguimento e realizou o planejamento operacional com o objetivo de revitalizar a área do centro.
*Com informações do Estadão Conteúdo
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