Prefeitura de SP vai reter atestados de comorbidades para evitar fraudes na vacinação contra a Covid-19
Medida passará a valer na segunda-feira, 31, e será adotada após sugestão do Ministério Público; neste sábado, todos os postos de vacinação da cidade estão abertos
O secretário municipal de Saúde de São Paulo, Edson Aparecido, anunciou, neste sábado, 29, que a Prefeitura começará a reter cópias dos atestados médicos de pessoas com comorbidades que tomarem a vacina contra a Covid-19 na cidade a partir da segunda-feira, 31, para evitar fraudes. A retenção será por amostragem e a medida será implementada após sugestão do Ministério Público de São Paulo. “Além da exigência da comprovação do atestado de residência, a partir de segunda-feira (31), será realizada cópia, por amostragem, nas unidades vacinadoras, dos atestados e receitas médicas das pessoas com comorbidades. O objetivo é que, na sequência, seja realizada uma averiguação da veracidade dos documentos apresentados”, diz nota da administração da capital.
Neste sábado, todos os postos de vacinação da cidade estão abertos. Pessoas com comorbidades para a Covid-19, como diabetes, hipertensão, doenças cardíacas, por exemplo, pode se vacinar em São Paulo. É necessário, porém, a comprovação da doença, seja por meio de atestado, receita ou laudo médico. A capital paulista aplica imunizantes em pessoas com 45 anos ou mais com comorbidades ou deficiência permanente, gestantens e puérperas, trabalhadores de transporte coletivo, profissionais de saúde com 42 anos ou mais, entre outros grupos. Nesta sexta-feira, 28, o Brasil aplicou mais de 1.211.432 milhão de doses, segundo dados das Secretarias Estaduais de Saúde – esta é a terceira maior marca desde o início da campanha de imunização. Foram aplicadas 891.763 primeiras doses e 319.669 segundas.
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