Presidente da Cedae se desculpa com população do RJ, mas se recusa a beber água distribuída

  • Por Jovem Pan
  • 15/01/2020 13h47 - Atualizado em 15/01/2020 13h58
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Divulgação/Cedae Reservatório de Guandu começará a receber o tratamento com carvão ativado para eliminação da giosmina

Hélio Cabral, presidente da Companhia Estadual de Águas e Esgotos do Rio de Janeiro (Cedae), se desculpou com a população pelos transtornos causados por conta do sabor e do cheiro da água distribuída em alguns pontos do Estado, e garantiu que o problema não voltará a acontecer.

Na próxima semana, o reservatório de Guandu começará a receber o tratamento com carvão ativado para eliminação da giosmina, substância orgânica que está causando a alteração do cheiro e o sabor de terra na água.

A Cedae ainda não detectou, porém, o que pode estar causando a turbidez na água que chega para a população, já que a giosmina não provoca essa reação. “Isso terá que ser investigado caso a caso”, disse Cabral. “Pode ser um bicho morto, uma caixa d’água suja.”

Cabral afirmou que continua consumindo a água que sai da torneira de sua casa, mas não aceitou o desafio dos jornalistas para beber a água turva que a população tem recebido: “Bebo água da minha casa”.

Após ser questionado se a Companhia irá reduzir a conta de água ou ressarcir a população por conta do problema, Hélio limitou-se a responder que “o cidadão tem o direito de reivindicar os seus direitos”.

O presidente garantiu que a recente demissão de mais de 50 funcionários não tem relação com o problema, e que eles não trabalhavam na área de controle de qualidade da Cedae. Além disso, anunciou R$ 750 mi em investimentos que serão aplicados na modernização de Guandu até 2022.

* Com informações do Estadão Conteúdo. 

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