Presidente do STF não dá prazo para análise de liminares que proíbem rito de Cunha
O presidente do STF, Ricardo Lewandowski, não dá prazos para analisar as liminares que proibem o rito do deputado Eduardo Cunha sobre o impeachment.
O parlamentar tinha um acerto com a oposição para negar os pedidos e, depois, a medida seria analisada pelo plenário. Deputados do PT entraram com mandado de segurança para evitar o acordo com a oposição.
Lewandowski indicou ainda que a tramitação será lenta: “tanto o mandado de segurança quanto a reclamação que estão em tramitação no STF exigem que o processo seja instruído. Primeiro, as autoridades reclamadas vão prestar informações no prazo legal. Possivelmente, o Ministério Público deverá dar o parecer e depois, de posse destas e outras informações, os relatores preparam o voto e colocam à disposição do plenário e cabe ao presidnete pautá-lo”.
Questionado sobre quanto tempo pode levar o julgamento das liminares, o presidente do Supremo Tribunal Federal desconversou. “Eu não tenho nenhum previsão. Isso tem que ser perguntado aos próprios relatores. Não conheço a complexidade da matéria que se apresenta nos autos que cada um dos relatores têm em mãos”.
Embora os processos estejam sendo tratados como “urgência”, cabe ao ministro Ricardo Lewandowski tomar uma decisão.
*Informações do repórter Thiago Uberreich
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