Preso por corrupção, Cristian Cravinhos é condenado a 4 anos e 8 meses

  • Por Jovem Pan
  • 09/10/2018 09h05
Estadão Conteúdo Estadão Conteúdo De acordo com a denúncia, Cravinhos ofereceu R$ 1 mil para não ser preso e garantiu que o irmão, Daniel, sairia de São Paulo para entregar mais R$ 2 mil

O irmão do ex-namorado de Suzane von Richthofen, Cristian Cravinhos, foi condenado a quatro anos e oito meses de prisão, na noite desta segunda-feira (8), por corrupção. Na ocasião, que ocorreu em abril deste ano, Cristian se envolveu em uma briga, em um bar na cidade de Sorocaba, interior de São Paulo, e tentou subornar os policiais que chegaram ao local para evitar a prisão e perder o regime aberto que havia conseguido poucos meses antes.

A juíza Margarete Pellizari decidiu que o “réu iniciará o cumprimento da pena privativa de liberdade no regime fechado, em razão da reincidência”. Cristian, que já foi condenado pelo assassinato do casal von Richthofen, voltou à penitenciária 2 de Tremembé onde deve permanecer recluso.

De acordo com Ivan Peterson de Camargo, advogado de Cristian, a defesa vai recorrer da sentença por não concordar com a pena aplicada e também com a condenação.

Na mesma ocasião da tentativa de suborno, Cristian portava munições de uso restrito, mas, foi absolvido pela justiça. Cravinhos também foi denunciado por agredir uma mulher, entretanto, a suposta vítima não registrou boletim de ocorrência.

Os advogados de Cristian já haviam tentado, quatro vezes, revogar a prisão preventiva, mas todos pedidos foram indeferidos. A última tentativa foi recorrer ao Superior Tribunal de Justiça (STJ), que também negou o pedido.

O suborno

Segundo os PMs que foram atender a ocorrência no bar, Cristian ficou apavorado ao saber que seria conduzido à delegacia e ofereceu dinheiro para não ser levado.

De acordo com a denúncia, Cravinhos ofereceu R$ 1 mil para não ser preso e garantiu que o irmão, Daniel, sairia de São Paulo para entregar mais R$ 2 mil.

Sem sucesso, Cristian cogitou vender sua moto e dividir o valor com os policiais militares.

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