Primeiras 120 mil doses da CoronaVac chegam ao Brasil

Lote com 6 milhões de unidade, aprovado pela Anvisa em outubro, deve terminar de chegar no Brasil até o fim de dezembro

  • Por Jovem Pan
  • 19/11/2020 07h59 - Atualizado em 19/11/2020 09h42
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Instituto Butantan/Divulgação Pessoa segura caixa da CoronaVac O contrato com o laboratório chinês prevê, inicialmente, 60 milhões de doses do imunizante e a transferência de tecnologia da vacina

As primeiras 120 mil doses da CoronaVac, potencial vacina contra a Covid-19 produzida pelo Instituto Butantan e o laboratório Sinovac, chegaram ao Brasil na manhã desta quinta-feira, 19, pelo Aeroporto Internacional de Guarulhos. Elas fazem parte de um lote de 6 milhões que foi aprovado pela Anvisa no dia 23 de outubro e devem chegar no Brasil até o fim de dezembro. O governador do Estado de São Paulo, João Doria, o secretário estadual de Saúde, Jean Gorinchteyn, e o presidente do Butantan, Dimas Covas, acompanharam a entrega. Agora, o imunizante segue para o Instituto e vai ser estocada em um lugar desconhecido até o aval da agência reguladora para aplicação — o que deve acontecer no início de 2021, após a divulgação dos estudos finalizados da fase 3 de testes.

O contrato com o laboratório chinês prevê, inicialmente, 60 milhões de doses do imunizante e a transferência de tecnologia da vacina. Até maio do ano que vem, a previsão é que o Brasil já tenha 100 milhões de doses da CoronaVac para imunização dos brasileiros. A CoronaVac é testada no Brasil com 13 mil voluntários de São Paulo, no Rio de Janeiro, em Brasília, em Minas Gerais, no Paraná, no Rio Grande do Sul, no Mato Grosso e no Mato Grosso do Sul. Os estudos das fases 1 e 2 dos testes, feitos na China, já mostraram que a potencial vacina é segura e produz resposta imunológica. Para ser liberada, a CoronaVac precisa provar, na fase 3, que é eficiente.

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