Polícias do Ceará e do Sergipe capturam líder de facção criminosa

  • Por Jovem Pan
  • 13/06/2020 16h17 - Atualizado em 13/06/2020 16h18
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Reprodução/Secretaria de Segurança Pública de Sergipe Dão é acusado de homicídio qualificado e participação em organização criminosa

Em uma operação realizada em conjunto com a Polícia do Sergipe, oficiais da Polícia Civil do Ceará prenderam na última quinta-feira Francisco Marcilieudo Mesquita da Silva, conhecido como “Dão”, criminoso procurado por homicídio qualificado e por integrar uma organização criminosa e coordenar atentados no estado em 2019. Ele foi encontrado em uma região nobre de Itabaiana, no agreste sergipano.

Dão é investigado por coordenar ações criminosas da Organização Criminosa (orcrim), facção que atua na região. Segundo os policiais, ele é próximo de Ednal Braz da Silva, o “Siciliano”, a um dos chefes da facção. Após a prisão de Siciliano, Dão teria ascendido ao posto de comando.

Os mandados judiciais contra ele são referentes aos crimes de homicídio qualificado e por integrar organização criminosa. Pelo homicídio, Dão foi condenado a cumprir pena superior a 24 anos.

Dão estava escondido no bairro Anísio Amâncio de Oliveira, em um imóvel de luxo. Com ele, estavam outras duas pessoas. Foram encontrados documentos falsos, com a identidade que estava utilizando na residência em Sergipe. Ele foi conduzido pelos policiais para o aeroporto, onde foi transportado para Fortaleza. Segundo Harley Filho, delegado titular da Delegacia de Combate às Ações Criminosas Organizadas (Draco) da Polícia Civil do Ceará, a prisão de todos os cabeças da facção fez com que Dão absorvesse quase todas as funções de comando.

“Depois do endurecimento das medidas adotadas pelo sistema penitenciário do Estado e com transferência desses chefes para presídio federal, ficou difícil de arregimentar pessoas que pudessem ocupar esses cargos vagos de conselheiro final. Então, ele acabou ficando com todas as atribuições junto com uma segunda pessoa. Hoje o grupo está sem uma cadeia de comando e, dessa forma, a tendência que ela realmente se acabe”.

O último membro da cadeia hierárquica da Orcrim que ainda está solto é Francinélio Oliveira e Silva, conhecido como Geleia. Ele é procurado por roubos e furtos, e caso capturado, pode cumprir mais de 50 anos de pena em regime fechado.

Para contribuir com a localização do criminoso, a população pode utilizar o Disque-Denúncia da Secretaria de Segurança Pública do Ceará, 181, ou diretamente no número de Whatsapp da Draco. 85) 98969-0182. O sigilo e o anonimato são garantidos.

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