Privatização da Eletrobras deve ser atribuída à Dilma, diz Gustavo Franco

  • Por Estadão Conteúdo
  • 25/08/2017 12h49
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BRA29. BRASILIA (BRASIL), 29/08/2016- La presidenta suspendida de Brasil, Dilma Rousseff, presenta hoy, lunes 29 de agosto de 2016, sus alegatos finales en el proceso que enfrenta en el Senado y que concluirá esta misma semana con una decisión sobre su eventual destitución, en Brasilia (Brasil). Rousseff se presentó en el Senado arropada por algunos dirigentes de izquierdas, encabezados por su antecesor y padrino político Luiz Inácio Lula da Silva, y fue aclamada por unos 200 simpatizantes que se congregaron frente al Parlamento, bajo una estrecha vigilancia policial. La exposición de Rousseff, será uno de los puntos culminantes del juicio político en que, entre martes y miércoles, se decidirá si finalmente es destituida. EFE/Cadu Gomes EFE/Cadu Gomes Segundo Franco, a ferida no estatismo começou com o "Petrolão"

A decisão de privatização da Eletrobras, anunciada nesta semana pelo governo federal, deve ser atribuída à ex-presidente da República Dilma Rousseff, que implementou uma Medida Provisória na tentativa de reduzir o custo da conta de luz, que gerou crise no setor elétrico. A opinião é do ex-presidente do Banco Central (BC) e estrategista-chefe da gestora Rio Bravo, Gustavo Franco. “Temos que agradecer a Dilma Rousseff pela decisão da privatização da Eletrobras”, afirmou, em palestra no Congresso Internacional dos Mercados Financeiros e de Capitais, organizado pela B3.

Segundo Franco, a ferida no estatismo começou com o “Petrolão”. Ele afirmou também que o anúncio da privatização da Eletrobras foi muito bem recebido pelo mercado e que houve repercussão positiva, mas questionou o extenso pacote de privatizações. Também nesta semana, e sob a pressão no sentido de demonstrar que conseguirá fechar as contas públicas de 2017 e 2018, o governo federal anunciou a intenção de conceder 57 empreendimentos à iniciativa privada, incluindo o aeroporto de Congonhas e a Casa da Moeda.

“(O lote de privatizações) Me dá a sensação de que não haverá tempo de fazer e que é só algo de cunho de intenção do que a realidade em si. Porque o governo não fez antes se acreditava nisso?”, perguntou Franco. “Mas sabemos como acontece no setor público, quando há oportunidade e circunstância não se pode perder”, disse.

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