Em São Paulo, professor de colégio particular é preso em operação contra pornografia infantil

Em comunicado, a escola internacional St Nicholas se diz ‘em choque’ com a situação. O professor de história, de acordo com as investigações, filmava alunas por baixo da saia do uniforme escolar

  • Por Jovem Pan
  • 18/02/2020 16h38
Tânia Rego/Arquivo/Agência Brasil Polícia Civil

A Polícia Civil de São Paulo prendeu na manhã desta terça-feira (18) um professor de um colégio de elite em Pinheiros, na Zona Oeste, suspeito de produzir e armazenar material de pornografia infantil.

Um comunicado da escola internacional St Nicholas que circula em redes sociais informa aos pais que “foram surpreendidos com uma operação policial de investigação de pedofilia que prendeu um dos nossos professores da unidade Pinheiros”.

O professor, que é brasileiro, dava aulas de história e, segundo a investigação, filmaria alunas do colégio por baixo da saia do uniforme escolar. No comunicado atribuído à St Nicholas, a escola se diz “em choque” com as denúncias.

A St Nicholas é uma escola internacional bilíngue, usa um currículo conceituado no mundo todo e aceito em universidades fora do Brasil. Há alunos desde os 18 meses até 18 anos de idade A mensalidade gira em torno de R$ 7 mil.

Pais e alunos estão chocados com a informação, dizem que o professor estava na escola há mais de 20 anos e que teria filhos matriculados também na St Nicholas.

Ele foi detido na 6ª fase da Operação Luz da Infância. A ação prendeu 38 pessoas em flagrante até o final da manhã desta terça e foi coordenada pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública. O maior número de presos foi registrado na cidade de São Paulo, onde 14 pessoas, incluindo o professor, foram presas em flagrante.

Policiais civis também efetuaram prisões em Santa Catarina (9), Paraná (6) Mato Grosso do Sul (4), Ceará (2), Goiás (1), Mato Grosso (1) e Rio Grande do Sul (1). A operação foi desencadeada pelas polícias civis de 12 Estados para identificar autores de crimes de abuso e exploração sexual contra crianças e adolescentes.

*Com informações do Estadão Conteúdo

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