Protesto de professores termina em tumulto na Câmara Municipal de São Paulo
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Em greve há seis dias, professores da rede Municipal de Ensino participam de ato em frente ao prédio da Câmara. Os servidores pretendem acompanhar a votação do projeto que propõe mudanças na Previdência, e tentaram forçar a entrada na sede legislativa. A Guarda Civil Metropolitana foi acionada e precisou intervir.
Revoltados, muitos passaram a chutar a porta de vidro e outros arremessaram grades contra a entrada. A PM também foi chamada e lançou bombas de gás para conter a tentativa de invasão. Na parte de fora do prédio, no viaduto Jacareí, também houve confusão entre os professores e policiais.
Já dentro do Plenário, alguns manifestantes relataram, por meio das redes sociais, que foram agredidos pela CGM.
Em entrevista à Jovem Pan, o vereador Gilberto Natalini (PV), explicou que o tumulto foi motivado pela superlotação no edifício. “Há uma presença grande de funcionários públicos, aqui na Câmara, e milhares de pessoas. A situação ficou muito tensa e houve intervenção da polícia (…) Os funcionários tem todo o direito de estar indignados porque o projeto do jeito que está realmente lesa o funcionalismo público, mas nada justifica quebrar vidros”, declarou o vereador.
“O projeto do jeito que está é muito ‘draconiano’. Se não houver modificações e abrandamento de proposituras, a minha tendência é votar contra. A gente sabe da situação do IPREM (Instituto da Previdência Municipal de São Paulo), sabe do rombo da previdência, mas estamos avaliando para tomar a melhor medida para preservar os direitos do funcionários públicos”, completou Natalini.
A sessão que deve votar o SAMPAPREV, na CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) da Câmara está prevista para à tarde desta quarta-feira (14).
*Com informações do repórter Marcelo Mattos
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