Programa “Os Dois Lados da Moeda” debate postura de Cid Gomes e o agravamento da crise política
Marco Antonio Villa e Mauro Motoryn discutiram a atitude do ex-ministro da Educação Cid Gomes, que fez polêmico discurso no plenário da Câmara dos Deputados, acusando os deputados da base governista de não “largarem o osso”, além de acusar Eduardo Cunha de “achaque”. Logo depois, Cid Gomes entregou sua carta de renúncia ao alto escalão de Dilma.
Villa considera a atitude “lamentável”, especialmente por ver um “ministro da Educação usando uma linguagem baixa”. “o que chama a atenção é como a presidente pôde nomear uma pessoa tão desqualificada quanto Cid Gomes”, disse, lembrando que o lema da segunda gestão de seu governo é “pátria educadora”.
Para Motoryn, o caso exemplificia a crise de prestígio das instituições. O comentarista cita pesquisa recente que mostra que a maioria dos órgãos representativos do poder brasileiro não conta com a confiança do cidadão. “Estamos vivendo um circo no Brasil e a falência de todas as instituições”, disse.
Depois, Villa pediu a renúncia da presidente e avaliou que “no parlamentarismo (Dilma) já teria caído”. “O Brasil não pode sangrar mais 45 meses”, opinou.
Motoryn se diz contra a renúncia e contra o impeachment, mas “a favor do estado democrático de direito”.
Ouça os dois lados da moeda no áudio acima.
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