Programa Os Dois Lados da Moeda discute: Aldemir Bendine assume a Petrobras em meio a críticas
Marco Antonio Villa e Mauro Motoryn discutem a escolha de Aldemir Bendine como novo presidente da Petrobras, no lugar de Graça Foster.
Villa acredita que a escolha mostra que “a presidente Dilma Rousseff é a incapacidade em pessoa”. O historiador não vê Bendine capacitado para enfrentar aquilo que chama a “maior crise da história da empresa”. “A Dilma é inacreditável”.
“(Dilma) é acreditável, foi acreditada por 54 milhões de brasileiros que a elegeram presidente”, rebateu Motoryn. Ele entende que “Bendine tem uma missão: fazer o saneamento da Petrobras”, que envolve o saneamento financeiro, publicação do balanço auditado e a retomada da confiança dos investidores.
Motoryn, então, conclamou: “Que a Petrobras não seja interesse da mídia e de interesses espúrios em privatizá-la”. Ele lembra que José Serra e Eduardo Cunha falam em “rever o modelo” a Petrobras e do Pré-Sal. “Vamos salvar a Petrobras dos privatistas”, disse.
“O único meio de salvar a Petrobras era não ter na presidência a Dilma Rousseff e o PT no poder”, replicou Villa. “Nunca na história desse país se roubou tanto como a partir de 1º de janeiro de 2003”, avaliou.
Motoryn, por outro lado, entende que “o processo de destruição da Petrobras se deve a um modelo de gestão implantado ainda no governo Fernando Henrique, que aboliu todos os processos licitatórios e certames, abrindo possibilidade para o cartel das empreiteiras”.
Ouça os dois lados da moeda no áudio acima.
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