Programa “Os Dois Lados da Moeda” discute o silêncio de Renato Duque no depoimento à CPI da Petrobras
O tema do programa “Os Dois Lados da Moeda” desta sexta é: “depoimento de Renato Duque: o silêncio do inocente ou culpado?”. Marco Antonio Villa e Mauro Motoryn discutem o caso.
Villa lembra que Duque deu apenas brevíssimas respostas negando que a mulher não conhecia o ex-presidente Lula e quando ficou irritado ao ser confundido com outro ex-diretor da Petrobras, Pedro Barusco.
“É verdade: ele não é o Pedro Barusco, ele é Pedro Barusco multiplicado por dois e meio: ele roubou mais que o dobro de Pedro Barusco; estima-se em mais de US$ 200 milhões de dólares”, disse Villa. “Ele é até hoje o maior ladrão da história do Brasil.”
O comentarista avalia, no entanto, que “a questão-chave é o depoimento de Alberto Youssef em duas semanas na Câmara dos Deputados”.
“E aí esse governo que balança vai cair”, conclui Villa.
Para Motoryn, no entanto, “houve o não-depoimento”.
Ele destaca outro lado. “O que é triste e lamentável é que o Brasil está parado”, disse. Nós não estamos andando”. “A única coisa positiva é algo também negativo: a subida do dólar, que favorece as exportações, embora prejudica as importações”.
Para ele, o foco tem que ser o ajuste fiscal, que está parado. “Ajuste pouco se discute e hoje só se discute a corrupção”. Motoryn ressalta a importância de se combater a corrupção em busca de um novo País, mas completa: “Um outro Brasil para acontecer precisa salvar sua economia”.
“Os direitos do trabalhador não estão sendo respeitados; por outro lado estão demasiadamente respeitados os direitos das empresas, das heranças, as fortunas que não são taxadas”, disse. “Temos que discutir isso: o Brasil não pode ficar imobilizado pelo Duque da Silva.
Ouça os dois lados da moeda no áudio acima.
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