Prefeitura do Rio prorroga medidas restritivas contra a Covid-19

  • Por Jovem Pan
  • 19/05/2020 15h18
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ALLAN CARVALHO/AGIF - AGÊNCIA DE FOTOGRAFIA/ESTADÃO CONTEÚDO Medidas de restrição no Rio continuarão por mais sete dias, pelo menos

A prefeitura do Rio de Janeiro prorrogou por mais sete dias as medidas restritivas impostas no dia 11 para conter o contágio pelo novo coronavírus. Agora, elas vão até o dia 25 de maio.

Apesar da decisão, o prefeito Marcelo Crivella afirmou que a situação da pandemia na cidade começa a melhorar, mas ainda não o suficiente para retomar as atividades normais.

“As curvas que medem a velocidade de contaminação da doença na cidade caíram, eram 0,04, subiram para 0,06 e agora estão em 0,039. Nosso objetivo é que chegue a 0, mas chegando a 0,01 e havendo leitos disponíveis na rede privada e pública, a perspectiva é que a gente possa retornar às atividades normais”, disse o prefeito.

Com a prorrogação, permanece a interdição nos centros comerciais, a proibição de estacionar na orla e o fechamento do comércio, com exceção de supermercados e farmácias.

Crivella ressaltou que os resultados efetivos da quarentena podem ser verificados pelas câmeras do Centro de Operações (COR), que mostram diminuição de 70% no movimento de carros e de pessoas nas ruas, além de 80% menos pessoas nos locais bloqueados pela prefeitura. Ele acrescentou que o BRT e a Rio Ônibus indicam redução de 70% no número de passageiros.

De acordo com a secretária municipal de Saúde, Ana Beatriz Busch, 70% dos leitos previstos pela prefeitura para atender pacientes de Covid-19 já foram abertos e até a próxima semana estarão em funcionamento, com a chegada de equipamentos.

Busch destacou que, com a totalidade dos leitos no Hospital de Campanha do Riocentro e do Ronaldo Gazzola, em Acari, além dos leitos nos demais hospitais de campanha do estado, que serão entregues até a próxima semana, será possível atender aos cerca de 700 pacientes que aguardam a transferência para um hospital de referência para covid-19.

“As pessoas que estão aguardando uma vaga estão todas em leitos nas UPAs [unidades de pronto atendimento], CERs [coordenações de emergência regional]. A fila passava de mil, e agora observamos um número próximo de 700. Isso significa que já há um resultado dessa abertura de leitos para diminuir a saturação da rede”, disse a secretária.

*Com Agência Brasil

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