Protesto termina em confusão no MEC; ministério ‘repudia ato violento’

  • Por Jovem Pan
  • 16/07/2019 20h29 - Atualizado em 16/07/2019 20h35
Wikimedia Commons Fachada do Ministério da Saúde Manifestantes e PMs entraram em confronto durante protesto contra contingenciamento de verbas e a possibilidade de cobrança de mensalidades 

Manifestantes e policiais militares entraram em confronto nesta terça-feira (16) durante um protesto em frente ao Ministério da Educação (MEC) contra o contingenciamento de verbas e a cobrança de mensalidades em universidades federais. Um estudante foi detido.

O MEC afirmou, em nota, que “repudia o ato violento contra os policiais”. “Os PMs estavam a serviço para garantir a ordem pública e evitar possíveis danos ao patrimônio e aos servidores da sede da pasta, em Brasília.”

Segundo o MEC, o confronto começou quando os manifestantes, organizados pela União Nacional de Estudantes (UNE), “furaram o bloqueio feito pelos policiais na entrada do ministério e um deles arremessou um cone de sinalização na tropa”. Para dispersá-los, foi usado gás lacrimogênio.

“A atual gestão do MEC, embora esteja aberta ao diálogo, esclarece que não houve contato de representantes do grupo para uma conversa com gestores do Ministério. O MEC presta todo o apoio à Polícia Militar do Distrito Federal e aos policiais lesionados”, declarou o texto.

Na segunda-feira (15), o ministro Abraham Weintraub voltou a afirmar que a União não vai cobrar mensalidades nos cursos de graduação das universidades públicas. Ele confirmou que vai apresentar um novo modelo de financiamento para as instituições de ensino superior federais, mas disse que a adesão será voluntária e que o objetivo é aumentar a eficiência.

Mais de dois meses após anunciar o contingenciamento no orçamento das universidades, o ministro destacou que todas as unidades continuam funcionando. “Passados 70 dias não tem uma universidade federal fechada. Não tem uma universidade sem luz. Não tem um refeitório, estudantes sem alimentação no bandejão. O que foi feito? Foi feito gestão.”

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