PSB aprova saída do Foro de São Paulo e critica Maduro
O Diretório Nacional do PSB aprovou, nesta sexta-feira (30), uma resolução em que decide deixar de integrar o Foro de São Paulo. Na resolução, o partido manifesta repúdio às violações de direitos humanos observados na Venezuela e descritas no relatório da Alta Comissária das Nações Unidas para Direitos Humanos, Michelle Bachelet, como “típicas de regimes autoritários”.
A decisão corresponde à política de relações internacionais do partido, que dá ênfase “ao fortalecimento da Coordenação Socialista Latino-Americana (CSL) e o aprofundamento das relações com partidos socialistas e progressistas da Europa e dos Estados Unidos”. A saída já havia sido aprovada na última reunião de sua executiva nacional, em junho.
O PSB lembra que já não participa dos encontros do Foro há anos e solicita à coordenação da organização internacional que exclua o nome do partido da lista oficial de siglas integrantes que consta em sua página oficial na internet.
No texto, a sigla defende o fortalecimento da CSL, organização liderada pelo PSB e que representa 11 partidos socialistas e progressistas da região, “como ferramenta para aprofundar a integração de partidos progressistas comprometidos com a redução das desigualdades, com o desenvolvimento econômico e social soberano dos países do continente, com a democracia, com as liberdades e com os direitos humanos”.
O partido, contudo, “repudia veementemente” qualquer proposta de intervenção estrangeira no país, e manifesta repúdio às sanções econômicas impostas ao país pelo governo do presidente Donald Trump.
Na resolução, o PSB diz “não reconhecer a importância a autoridade de Juan Guaidó como presidente autroplocamado”, e manifesta ainda solidariedade ao povo venezuelano.
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