Qualquer ponto da reforma pode ser negociado, desde que economia seja mantida, diz líder do governo

  • Por Jovem Pan
  • 22/04/2019 18h52 - Atualizado em 22/04/2019 19h49
Jovem Pan Segundo a líder, o mérito da reforma da Previdência, com eventuais outras mudanças, tem que ser discutido no âmbito da comissão especial, e não na CCJ

A líder do governo no Congresso Nacional, deputada Joice Hasselmann (PSL), voltou a falar, nesta segunda-feira (22), que qualquer ponto do texto da reforma da Previdência pode ser objeto de negociação, desde que a “espinha dorsal” da proposta seja mantida. Ela evitou, no entanto, adiantar quais pontos serão mexidos na votação que está marcada para esta terça-feira na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara.

“Se for preciso dar um pequeno passo para trás, para dar 10 passos à frente, é muito mais inteligente fazer essa negociação”, afirmou ao chegar ao Palácio do Planalto para se reunir com o ministro-chefe da Casa Civil, Onyx Lorenzoni.

Segundo ela, o governo está aberto a conversar sobre qualquer ponto e fazer as modificações que julgar necessárias, desde que seja mantida a economia de R$ 1 trilhão o que seria, para Joice, a “espinha dorsal”. “Estamos repetindo isso, é R$ 1 trilhão [de economia], pronto e acabou. Se desidratar mais do que isso, a gente já não vai ter um impacto, pelo menos para dar uma tranquilidade durante décadas para o país”, afirmou.

Ainda segundo a líder, o mérito da reforma da Previdência, com eventuais outras mudanças, tem que ser discutido no âmbito da comissão especial, e não na CCJ, que analisa apenas a constitucionalidade da medida. “O que não dá é para o governo eventualmente ceder num ponto e haver uma série de outros pedidos. Então, essa coisa de pedir sem fim a mexida do texto na CCJ, isso não pode acontecer”, disse.

* Com informações da Agência Brasil

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