‘Quando fala em ameaça, tem que dizer quem e como’, diz Mourão sobre renúncia de Jean Wyllys

  • 25/01/2019 14h06 - Atualizado em 25/01/2019 14h16
Renato S. Cerqueira/Estadão Conteúdo Para vice-presidente, ameaçar um parlamentar é ameaçar a democracia

Após o deputado federal Jean Wyllys, do PSOL-RJ, anunciar que não tomaria posse do mandato em fevereiro e que deixaria o Brasil, o vice-presidente, Hamilton Mourão, disse que aguardará novos detalhes das ameaças relatadas pelo parlamentar. “Quando a gente diz que está ameaçado, tem que dizer por quem, como. Vamos aguardar”, afirmou.

Mourão fez a declaração após uma reunião com o presidente Jair Bolsonaro, que voltou do Fórum Econômico Mundial, que aconteceu em Davos, na Suíça. Perguntado sobre as motivações de Wyllys para deixar o mandato, ele disse que “não está na chuteira do Jean Wyllys”. “Ele é que sabe qual é o grau de confusão que ele está metido.”

Ameaça a parlamentar é ‘crime contra democracia’

De forma mais ampla, o vice-presidente falou sobre ameaças a congressistas. Ele apontou que ameaçar um parlamentar é cometer um crime contra a democracia.

“Uma das coisas que é mais importante é você ter sua opinião e ter a liberdade para expressar sua opinião, os parlamentares estão ali eleitos pelo voto, representam os cidadãos que votaram neles. Quer você goste, quer você não goste das ideias do cara, você ouve. Se gostou, bate palma, se não gostou, paciência”, disparou.

*Com informações do Estadão Conteúdo  

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