Quatro réus da Operação Lava Jato são transferidos para penitenciária do Paraná

  • Por Agencia Brasil
  • 26/05/2015 11h41
CURITIBA,PR,12.05.2015:CPI-PETROBRAS - O ex parlamentar André Vargas durante depoimento na CPI da Petrobras, no prédio da Justiça Federal em Curitiba (PR), nesta terça-feira (12). A CPI deve ouvir os 13 investigados pela Operação Lava Jato que estão presos no Paraná. (Foto: Félix R. /Futura Press/Folhapress) Folhapress Ex-deputado André Vargas depõe na CPI

Quatro réus da Operação Lava Jato – os ex-deputados federais André Vargas, Pedro Corrêa e Luiz Argôlo e o ex-tesoureiro do PT, João Vaccari Neto – foram transferidos na manhã desta terça-feira (26), da carceragem da Polícia Federal (PF), em Curitiba, para uma penitenciária comum estadual, o Complexo Médico-Penal, em Pinhais (PR), região metropolitana de Curitiba. Segundo a assessoria da Superintendência da PF, a transferência ocorreu por volta das 9 horas.

Vargas, Corrêa e Argôlo foram presos no início de abril, durante a 11ª fase da Operação Lava Jato, que apura denúncias de desvio de dinheiro e corrupção na Petrobras, além de irregularidades em contratos de publicidade da Caixa Econômica Federal e do Ministério da Saúde. Vaccari foi preso no mesmo mês, só que na 12ª fase da operação.

A transferência dos quatro réus para o sistema penitenciário foi solicitada pelo delegado federal Igor Romário de Paula, um dos responsáveis pela condução dos inquéritos na operação. Segundo o delegado, as instalações da PF não têm capacidade para abrigar um grande número de presos. A transferência foi autorizada nesta segunda (25), pelo juiz federal Sérgio Moro.

Com a transferência, os investigados ficarão submetidos às regras do presídio, mas permanecerão em ala reservada. Segundo o diretor do Complexo Médico Penal, Marcos Marcelo Muller, ao chegar à unidade, os quatro réus passaram pelos procedimentos normais, incluindo revista. Eles ficarão em celas de uma ala especial, destinada a pessoas com curso superior ou agentes de segurança que precisam ser isolados dos presos comuns.

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