Raquel Dodge defende “cadeia de custódia” para evitar vazamentos

  • Por Estadão Conteúdo
  • 12/07/2017 14h47
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ANDRÉ DUSEK/ESTADÃO CONTEÚDO "Precisamos disciplinar internamente um sistema que zele pela cadeia de custódia da informação no MP. Para que, quando houver vazamento, a gente possa acionar uma medida para identificar de onde veio o vazamento", afirmou Raquel

A subprocuradora Raquel Dodge defendeu nesta quarta-feira, 12, em sabatina na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado, a adoção de uma cadeia de custódia das informações sobre investigações no Ministério Público Federal para identificar responsáveis por vazamentos. A medida foi defendida por ela após ouvir críticas de senadores sobre a exposição de investigados antes da conclusão das apurações.

“Precisamos disciplinar internamente um sistema que zele pela cadeia de custódia da informação no MP. Para que, quando houver vazamento, a gente possa acionar uma medida para identificar de onde veio o vazamento”, afirmou Raquel.

Após cerca de três horas e meia de sabatina, o presidente da comissão, senador Edison Lobão (PMDB-MA) suspendeu a reunião por cinco minutos. Sua intenção é verificar se poderá seguir com sabatina mesmo após a sessão plenária do Senado ser iniciada. Pelo regimento interno da Casa, nenhuma comissão pode funcionar caso o plenário analise a Ordem do Dia.

Até agora, 12 senadores fizeram perguntas a Raquel. Outros 20 estão inscritos para questionar também. Um dos últimos a fazer perguntas antes do intervalo foi o senador Renan Calheiros (PMDB-AL), que fez duras criticas ao trabalho do Ministério Público Federal.

“É uma instituição de pessoas vocacionadas, de pessoas que querem acertar e certamente tem dado o melhor de si para que essa missão constitucional seja cumprida da melhor maneira”, disse Raquel, ao responder ao senador.

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