Rede não pede cassação de chapa de Dilma, mas celeridade e justiça, diz líder
O líder do Rede Sustentabilidade na Câmara, deputado Alessandro Molon (RJ), reafirmou ao repórter José Maria Trindade, da rádio Jovem Pan, que a sigla apoia a Operação Lava Jato e que as investigações devem seguir em frente.
“Queremos que as investigações sejam aprofundadas e que, se for comprovada doação de recursos ilegais para a campanha de 2014 [da presidente Dilma e do vice Michel Temer], que se faça o que está previsto na legislação brasileira. Que seja cassada a chapa inteira e aberta eleição direta para presidente ainda neste ano”, disse.
Questionado se a ação no TSE contra a chapa da presidente e do vice peemedebista não se arrastaria até 2017, Molon ressaltou que a crise, de qualquer forma, não estaria resolvida. “O TSE pode ter a posição de acelerar o julgamento. A Rede não defende que o resultado do TSE seja a cassação da chapa. A Rede pede a celeridade do julgamento e que se faça justiça”, declarou.
Caso o processo no TSE seja aceito apenas no ano que vem, as eleições diretas, as quais defendeu o deputado, não se concretizariam. Com isso, Alessandro Molon reafirmou que a Rede irá participar da comissão do impeachment e analisar se existem as razões previstas na Constituição que levem ao impeachment de Dilma Rousseff. “Mas a Rede não vai usar a possibilidade do impeachment para tirar Dilma e colocar [Michel] Temer fingindo que isso resolve o problema de corrupção no Brasil”, ponderou.
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