Reforma trabalhista é discutida na Câmara; acompanhe ao vivo
A reforma trabalhista proposta pelo governo Temer deve ser votada ainda nesta quarta-feira no plenário da Câmara dos Deputados. A votação será o termômetro em relação à base governista de Michel Temer.
Acompanhe os debates ao vivo:
O presidente articulou pessoalmente este apoio. Recebeu governistas, líderes no Palácio do Planalto e levou o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, para mostrar a necessidade das reformas. E agora deu o ultimato: o deputado que votar contra a reforma está a caminho da oposição e perde as benesses de Governo.
As mudanças que serão votadas hoje atingem 100 pontos da CLT e tem como base a redefinição de que o negociado vale acima do legislado. Divisão de férias, carga horária diária, banco de horas trabalhado, trabalho remoto e registro de ponto são os itens possíveis de negociação.
O resultado será por maioria simples de votos em plenário, diferente da reforma da Previdência, que será por PEC, e exige 308 votos favoráveis (maioria qualificada, de três quintos).
O Governo sabe que não tem ainda esses votos para a nova Previdência e, por isso, vai em busca de apoio de governadores e prefeitos, além de tentativa de convencimento que envolve até ministros. Três deles saíram dos seus cargos temporariamente para reforçar e reorganizar a base no Congresso.
O painel da reforma trabalhista será a base do Governo para a reforma da Previdência.
Relator confiante
Em entrevista exclusiva ao Jornal da Manhã, o relator da reforma trabalhista, deputado Rogério Marinho (PSDB-RN) afirmou que o projeto que será votado na Câmara nesta quarta-feira (26) está fechado com a base aliada do Governo. “Houve compreensão do conjunto do projeto”, disse o deputado, que afirmou ainda que a questão da contribuição sindical está, de fato, extinta em seu relatório.
“O nosso relatório prevê a extinção dessa obrigatoriedade de uma só vez. Não transigimos e nem abrimos negociação para retirar isso do relatório. Mas, dentro do Parlamento, deputados que querem manter status quo ou propor conciliação terão a possibilidade de apresentar emenda. Meu sentimento hoje do que ocorre na Câmara é de que o nosso projeto vai passar do jeito que ele se encontra”, disse.
Assista à entrevista completa AQUI.
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