Reinaldo x Villa: Dias Toffoli é suspeito?
Um consórcio formado por Queiroz Galvão e Iesa pagou 300 mil reais ao escritório de advocacia da mulher de Dias Toffoli, ministro do Supremo Tribunal Federal, informa nesta quarta-feira o jornal Folha de S. Paulo.
O magistrado foi sócio de Roberta Rangel na firma de advocacia até 2007, mas os repasses aconteceram entre 2008 e 2011.
No mesmo período, o consórcio teria pago propina em contratos de mais de um bilhão de reais sem licitação com a Petrobras.
A Andrade Gutierrez, também acusada no petrolão, repassou 50 mil reais à banca, em 2006, quando o ministro ainda era sócio.
Os pagamentos ao escritório Rangel Advocacia não são alvo da operação Lava Jato, mas podem expor Toffoli a acusações de conflito de interesse.
Ao jornal Folha de São Paulo, o ministro, que entrou no STF em 2009, afirmou que não vai se declarar impedido para julgar ações dessas empresas.
Dias Toffoli é suspeito? Confronte as opiniões de Reinaldo Azevedo e Marco Antonio Villa.
Reinaldo: Querem afastar Toffoli do julgamento da Lava Jato
Villa: O pior ainda vem por aí. Toffoli vai presidir o STF em dois anos
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