Renan Calheiros aplaude discurso de advogado de Dilma

  • Por Estadão Conteúdo
  • 30/08/2016 13h51
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Plenário do Senado durante sessão deliberativa extraordinária para votar a Denúncia 1/2016, que trata do julgamento do processo de impeachment da presidente afastada Dilma Rousseff por suposto crime de responsabilidade. Em discurso, à tribuna, advogado da presidente afastada Dilma Rousseff, José Eduardo Cardozo. Mesa: senador Cássio Cunha Lima (PSDB-PB); presidente do Senado, senador Renan Calheiros (PMDB-AL; presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Ricardo Lewandowski. Foto: Geraldo Magela/Agência Senado Geraldo Magela/Agência Senado José Eduardo Cardozo

O presidente do Senado Federal, Renan Calheiros (PMDB-AL), aplaudiu o discurso do advogado de defesa da presidente afastada Dilma Rousseff, José Eduardo Cardozo, durante a sessão do julgamento final do impeachment da petista desta terça-feira, 30

Sentado na Mesa Diretora do plenário ao lado do presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Ricardo Lewandowski, o peemedebista se uniu a outros senadores aliados de Dilma nas palmas para Cardozo, após o advogado terminar o discurso de defesa.

Cardozo fez uma fala inflamada, em que defendeu que Dilma está sendo condenada por “pretextos” criados. Sustentou ainda que processo de impeachment foi aberto por vingança do ex-presidente da Câmara e deputado afastado, Eduardo Cunha (PMDB-RJ). 

No fim de sua fala, José Eduardo Cardozo pediu que, se os senadores quiserem julgar a petista pelo conjunto da obra do governo, aceitem a proposta dela de convocar um plebiscito para a população brasileira escolher se querem novas eleições para presidente. 

Para o advogado, se Dilma sofrer o impeachment, será uma pena de morte política. “É uma execração que se faz a uma pessoa digna”, disse, pedindo que senadores votem pela justiça e pela democracia e não aceitem que Brasil viva um “golpe parlamentar”

No fim do discurso, Cardozo foi aplaudido de pé por senadores aliados de Dilma. Renan Calheiros, que procurou se manter neutro até agora e faz segredo se participará da votação final do impeachment, aplaudiu sentado da Mesa Diretora. 

Diferente das outras vezes, o presidente do Supremo não recriminou os aplausos.

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